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Entrevista com o Secretário de Saúde de Orleans, Paulo Conti

Secretário comenta ações para resolver problemas urgentes, como a falta de médicos no CAPS e o acúmulo de exames, além de destacar a importância da escuta ativa dos profissionais de saúde

Por Ligado no Sul06/01/2025 11h00
Foto/Redação

Há seis dias à frente do cargo, o Jornal da Guarujá recebeu em seu estúdio o secretário de saúde de Orleans, Paulo Conti, para uma conversa franca sobre os desafios e as prioridades de sua gestão. Com vasta experiência, já tendo atuado nas secretarias de saúde de municípios como Criciúma, Urussanga e também Orleans, Conti compartilhou suas impressões iniciais sobre a pasta e os planos para melhorar o atendimento à população.

Conti comentou que, ao assumir o cargo, ainda está em fase de transição e adaptação. “Estamos analisando a situação, mas não faço críticas à gestão anterior. O que buscamos é identificar os pontos que precisam de melhoria e implementar soluções”, afirmou. Entre as questões mais urgentes, ele destacou problemas no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que enfrenta dificuldades tanto na infraestrutura quanto na falta de médicos especializados.

“Não temos psiquiatra e nem clínico no CAPS. Isso é totalmente irregular e precisa ser resolvido com urgência. Estamos em busca desses profissionais e já temos alguns contatos”, explicou o secretário. Além disso, a localização do CAPS tem sido um desafio, já que a falta de transporte dificulta o acesso dos pacientes. Para resolver esse problema, a manutenção de uma van que realiza o transporte foi liberada pela prefeitura.

Outro ponto crítico abordado por Conti foi a questão dos exames laboratoriais e de imagem, que estão acumulados. O secretário explicou que, embora ainda esteja se familiarizando com o panorama completo, sua equipe já está trabalhando para agilizar os processos. “Estamos entrando em contato com os laboratórios e com o Consórcio de Saúde para entender o volume represado e resolver a situação o quanto antes”, disse.

Em relação às cirurgias eletivas, que são responsabilidade do Governo do Estado, o secretário revelou que ainda não houve contato formal, mas destacou a importância de buscar alternativas para desafogar as filas de procedimentos, como as de catarata.  A Fundação Hospitalar Santa Otília, parceira da gestão municipal, está sendo consultada para novas parcerias que possam ajudar a resolver a questão.

Com o município de Orleans sendo extenso, especialmente nas áreas rurais, o secretário também mencionou a dificuldade de acesso dos moradores à saúde. “Estamos discutindo a aquisição de um veículo para facilitar o atendimento às comunidades mais distantes. Não podemos aceitar que as pessoas saiam de casa às 4h da manhã para pegar fila em um posto de saúde”, comentou.

O secretario de saúde também ressaltou a importância de ouvir os profissionais da saúde e as agentes comunitárias de saúde, que estão na linha de frente do atendimento. “Quero ouvir as necessidades dessas profissionais, pois elas conhecem bem as dificuldades da comunidade”, disse. Ele também comentou sobre a liberação do ponto eletrônico para as agentes, uma das primeiras demandas que elas levantaram.

Ao final da entrevista, Conti destacou que sua prioridade para o início do mandato é resolver os problemas mais urgentes, como a falta de médicos no CAPS e a situação dos exames represados. “A saúde é uma prioridade para todos nós. Estamos trabalhando para resolver o que for possível já em janeiro”, concluiu.

Confira entrevista completa

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