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SEMAE promove seminário sobre Leishmaniose e Febre Maculosa em Florianópolis

Por Ligado no Sul27/08/2024 08h47

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde (SEMAE), através da Diretoria de Bem-Estar Animal, realiza hoje, às 10 horas da manhã, um seminário no auditório da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis. O evento visa debater questões relacionadas à leishmaniose canina e à febre maculosa, doenças que têm impactado a saúde animal e humana em Santa Catarina.

Desde 2010, foram diagnosticados 1.076 casos de leishmaniose canina em cães e cinco casos da doença em pessoas no estado. A leishmaniose é transmitida por mosquitos e, portanto, não é diretamente causada por cães ou gatos. Os mosquitos que transmitem a doença vivem em áreas de mata e em locais com matéria orgânica em decomposição. A prevenção envolve a manutenção de ambientes limpos, o uso de repelentes e coleiras repelentes para os animais.

Em conversa com o Jornal da Guarujá, Fabrícia Costa, diretora da Diretoria de Bem-Estar Animal da SEMAE, explicou a importância do seminário. “Pouca gente conhece a leishmaniose, e queremos levar essa informação para todo o estado. A doença é transmitida por um mosquito que pica o animal, que então se torna um hospedeiro da doença. É fundamental que as pessoas que vivem próximas a áreas de mata tomem medidas preventivas”, afirmou.

Fabrícia destacou que a leishmaniose pode causar lesões na pele, inchaço abdominal e sintomas similares aos da dengue. “No ser humano, os primeiros sintomas são na pele, com lesões e também uma barriga inchada, conhecida como barriga d’água. Outros sintomas incluem febre e dor muscular. O tratamento está disponível na rede pública de saúde e a doença tem cura, mas para os animais não há cura atualmente”, explicou.

Ela também falou sobre a prevenção: “Ainda não temos uma vacina para a leishmaniose em cães. A única forma de prevenção é usar coleiras repelentes e garantir que os municípios invistam em programas de castração de cães e gatos. A castração é a principal forma de combater zoonoses porque reduz a população de animais que podem ser expostos à doença.”

“O seminário tem o objetivo de fazer com que as prefeituras reflitam e comecem a pensar em projetos de prevenção, principalmente programas de castração. Com menos animais nascendo, haverá menos casos de zoonoses e menos transmissão para os humanos.”

Além da leishmaniose, o seminário abordará a febre maculosa, transmitida pelo carrapato Amblyomma e recorrente em animais como capivaras, cuja população tem crescido em diversos municípios catarinenses. “A febre maculosa é transmitida pelo carrapato encontrado em capivaras. Com a superpopulação desses animais, há uma preocupação com a transmissão da doença. Precisamos discutir ações que possam beneficiar tanto os animais quanto os seres humanos”, afirmou Fabrícia.

O evento, que será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da Granfipolis, visa orientar gestores de saúde e meio ambiente dos municípios sobre estratégias de prevenção e políticas públicas de bem-estar animal. Para aqueles que não puderam se inscrever ou comparecer presencialmente, a transmissão online garante que a informação alcance um público ainda maior.

Confira entrevista completa

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